sábado, 29 de outubro de 2011

FORD EDGE SPORT


FORD EDGE SPORT

CUSTOMIZAÇÃO DE FÁBRICA DIFERENCIA VERSÃO SPORT DO FORD EDGE


Ford Edge Sport

Ele está previsto para desembarcar no Brasil, vende bem na América e ainda mereceu mais uma versão para seu catálogo. Uma das atrações da Ford no Salão de Chicago é o Ford Edge Sport 2009, que o fabricante americano anuncia como uma customização de fábrica. As rodas vêm de série com aro 20 ou, opcionalmente, aro 22. Os pneus Pirelli Scorpion Zero série 40 têm perfil baixo. A idéia é dar ares esportivos ao utilitário para pegar carona na popularidade das personalizações e no crescente número de eventos da indústria que gira em torno desse fenômeno. O novo Edge Sport recebeu um total de oito acessórios: tomada de ar dianteira exclusiva com faróis de neblina integrados, saias laterais e da traseira na cor do carro, saídas de escapamento duplas e polidas saindo de aberturas na saia traseira, além de faróis e lanternas fumê. Os assentos de couro cinza escuro vêm com detalhes em material que imita camurça em outro tom de cinza. O acabamento metálico do console central também é uma novidade do Sport. Só falta saber se quem gosta de customizar carros vai preferir deixar essa diversão para a fábrica.




FORD EDGE LIMITED


FORD EDGE LIMITED

AGORA COM VISUAL REPAGINADO, O CROSSOVER TEM NOVA CHANCE DE ENCARAR HILUX SW4 E VERACRUZ

Ford Edge Limited

A linha 2011 do Edge está mais mal encarada – e isso é um elogio. Apesar de ter mantido o mesmo corpo, os retoques aplicados sobretudo na dianteira deram ares de nova geração ao pacote de mudanças que, na realidade, não vão além de uma bem-sucedida remodelação. Conhecidos por unirem atributos dos SUVs ao conforto a bordo dos modelos de passeio, os crossovers estão conquistando cada vez mais os consumidores que não veem problema em abrir mão de um genuíno devorador de trilhas. Então, dá para definir crossover como um jipão tipicamente urbano, capaz de botar lenha na fogueira de duas turmas: das vans e dos SUV. Na mira do Edge 2011, dois alvos principais: o Hyundai Veracruz e o Toyota Hilux SW4.

A grade frontal com três lâminas horizontais grandes e cromadas são a nova cara da Ford – o Fusion, na remodelação aplicada no primeiro semestre de 2009, ganhou layout semelhante. Mas o destaque do Edge está no sistema de iluminação por leds, nas extremidades do para-choque frontal, em duas fileiras verticais. A novidade aposenta os antigos faróis de neblina,convencionais, redondos e de moldura cromada. Os faróis principais também são novos, com direito a uma plaqueta acrílica com o nome Edge gravado. Atrás, as mudanças foram mais discretas: para-choque, ponteira dupla de escapamento, lanternas e régua cromada na tampa do porta-malas são novos.

O Edge 2011 será vendido em duas versões, Limited e SEL. A primeira, topo de linha, custa 133 910 reais e tem rodas aro 20, porta-malas com movimentação elétrica da tampa, partida sem chave, câmera de ré, sistema multimídia premium com tela sensível ao toque, retrovisores externos com aviso luminoso de aproximação de veículos, bancos elétricos, revestimento interno de couro, ar-condicionado digital de dupla zona. Seu único (e caro) opcional é o teto solar panorâmico com acionamento elétrico, por 8 700 reais. A SEL (122 100 reais) é mais simples, mas não faz feio: tem rodas aro 18, seis airbags, couro, sensor de ré e som com MP3. A Ford enviou uma unidade completa para nossa avaliação.

O nível de interação com os sistemas do carro leva o motorista a passar algumas horas “brincando” com o computador. Numa paleta virtual, por exemplo, esferas coloridas 3D indicam as opções de cor disponíveis para a iluminação da cabine: você toca, seleciona e as luzes de cortesia mudam de cor. Dois conjuntos de botões emborrachados no volante permitem ao piloto operar os sistemas de som e telefonia, além do piloto automático.

Mecanicamente, a introdução de um duplo comando de válvulas variável e independente trouxe, segundo a Ford, um incremento de 7% de potência e 5% de torque, além de 4,5% de redução no consumo de gasolina. A explicação está no fato de que, com variação no tempo de abertura, as válvulas de admissão e escape trabalham de forma otimizada em função da necessidade momentânea. Se o motorista mantiver o pé leve sobre o acelerador, por exemplo, o Ti-VCT (nome dado ao sistema) ajusta cada eixo de comando de modo a proporcionar um trabalho de válvulas que priorize a economia de combustível. Já sob exigência severa, potência e torque passam a ser a prioridade.

Na pista, porém, ele apresentou resultados muito semelhantes aos do modelo antigo, avaliado no fim de 2008. Na aceleração, melhora de apenas 0,2 segundo (de 9,2 para 9 segundos). Quanto ao apetite, houve melhora apenas no consumo urbano (de 6,4 para 6,9 km/l) – no perímetro rodoviário, houve piora de 9,9 para 9,4 km/l. Os pneus de perfil baixo (245/50) dividem com a suspensão bem acertada os méritos do bom nível de estabilidade do grandalhão (4,68 metros de comprimento) e pesado (2 075 kg) Edge. Renovado, atual, mais moderno e atraente, o crossover tem uma segunda chance em sua vida no Brasil: encarar pesos-pesados japoneses e coreanos.



DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO A suspensão é elevada, mas a frente raspa em valetas e rampas.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO Com as mudanças, o motor está mais eficiente. O câmbio oferece trocas manuais, por meio de um botão na lateral da alavanca.
★★★★

CARROCERIA Assim como fez no Fusion, a Ford remodelou o Edge com competência: deu cara de nova geração.
★★★★

VIDA A BORDO A tela sensível ao toque é grande e com boa definição de imagens.
★★★★

SEGURANÇA Airbags frontais, laterais e de cabeça, ABS, controles de tração e estabilidade. No instituto americano NHTSA, obteve cinco estrelas.
★★★★★

SEU BOLSO
Como no Edge de 2008, a Ford promete custos reduzidos de peças e revisões. Mas o preço continua salgado.
★★★




OS RIVAIS 
Hyundai Veracruz

Custa 139 900 reais, mas seu pacote de itens de tecnologia não vai além de som com USB e sensor de estacionamento.

Toyota Hilux SW4
O SUV da Hilux, custa 149 400 reais, mas tem algo ainda mais importante que equipamentos: fama de indestrutível.



VEREDICTO 
Ter um Edge igualzinho ao testado custa caro: 142 610 reais. Para encarar rivais tradicionais, como o SW4, a Ford agora aposta em muita tecnologia. Se você gosta de telas coloridas e muitos recursos ao alcance das mãos, o Edge é uma festa.



Motor: diant. / transv. / V6 / 24 V
Cilindrada: 3 496 cm3
Potência: 289 cv
Torque: 35 mkgf
Câmbio: automático / 6 / integral
Dimensões: Comprimento/entre-eixos/altura/largura (cm); 468 / 283 / 171 / 193
Peso: 2 075
Peso/potência: 7,18
Peso/torque: 59,3
Porta-malas/caçamba: 906
Tanque: 72
Suspensão dianteira: independente, tipo McPherson
Suspensão traseira: independente, multilink
Freios: disco ventilado (diant.) / disco sólido (tras.)
Direção: hidráulica / 3 voltas
Pneus: 245/50 R20
Consumo urbano: 6,9
Consumo rodoviário: 9,4
0 a 100 km/h: 9
0 a 1000 m: 29,8
Retomada 40 a 80 em 3ª (ou D): 3,7
Retomada 60 a 100 em 4ª (ou D): 5,0
Retomada 80 a 120 em 5ª (ou D): 6,2
Frenagem: 120/80/60 km/h a 0 (m); 66,6 / 27,7 / 15,2
Ruído interno 1ª rpm máx: 63,1
Ruído interno 80 / 120 km/h: 55,8 / 62






sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MERCEDES-BENZ E200 CGI


MERCEDES-BENZ E200 CGI

O NOVO MERCEDES CLASSE E INCORPORA O QUE HÁ DE MAIS AVANÇADO EM TECNOLOGIA PARA GANHAR EM CONFORTO, ECONOMIA E SEGURANÇA


Mercedes-Benz E200 CGI

Nos últimos 14 anos, o grande símbolo do Mercedes-Benz Classe E foram seus dois pares de faróis arredondados, ladeando a grade com a estrela da marca de três pontas. Mas, como até mesmo os ícones precisam mudar, o sedã alemão acaba de ganhar nova face. Os faróis agora têm o aspecto de pedras preciosas, com luzes antineblina formadas por leds, no nível de acabamento Avantgarde. Tudo diferente, mas ao mesmo tempo familiar. “Você tem essa impressão porque, independentemente da forma, a linguagem dos quatro faróis serve de elo entre o novo modelo e seus ancestrais”, diz o alemão Gerd Shöttke, o responsável pelo design do modelo. Ele tem razão: em meio ao modernismo do seu capô, que harmoniza interfaces côncavas e convexas, grade com formato tridimensional (posicionada mais ao alto que na série anterior, para reforçar o status) e portas em relevo, o novo Classe E conseguiu manter sua essência: um carro confortável, eficiente e elegante, com um aspecto mais atual – ainda que a solução dos faróis não arranque elogios de forma unânime.
Abro a porta, me acomodo no banco de couro e logo tenho a sensação de estar dentro de um Classe S, o modelo mais luxuoso da marca, tantos são os equipamentos à minha disposição. Não perca as contas. Primeiro, são os bancos, claro, reguláveis eletricamente em altura e distância, e que também oferecem massagem lombar – nas curvas, almofadas de ar se inflam dos lados, propiciando melhor apoio para o corpo. Uma bancada eletrônica, com 70 sensores, observa os olhos e o comportamento do motorista ao volante, como sua forma de usar os pedais ou a empunhadura do volante, e sugere que é hora de um descanso, por meio de um alarme sonoro e uma mensagem no painel. Através de uma câmera com raios infravermelhos, o sistema de visão noturna transmite as imagens para uma tela no painel, garantindo melhor visibilidade.

Motor 1.8 turbo parece pouco? Faz 0 a 100 km/h em 8,5 segundos
Não faltam câmeras que vigiam a traseira em balizas, ou radares que detectam veículos nos pontos cegos dos espelhos e até se a faixa da estrada foi invadida por engano – nesse caso, o volante vibra e uma luz surge no retrovisor. Achou pouco? Há ainda sensores que leem as placas de sinalização e informam dentro do velocímetro qual é o limite de velocidade no local. Outro dispositivo recalibra a luz alta de seus faróis à noite, no momento em que o carro cruza com outro, para evitar o ofuscamento. Também não faltam alarmes e freios de emergência, que entram em ação na iminência de uma colisão. Tudo isso era tecnologia disponível até então apenas no Classe S. “Nenhum modelo da nossa marca reflete tantos os seus valores como o Classe E”, disse Dieter Zetsche, presidente mundial da Mercedes-Benz. “E, sem nenhuma modéstia, posso dizer que nesse modelo nós colocamos nossos objetivos bem alto.”
Durante um test-drive na Espanha, conhecemos a fundo o modelo E 200 CGI, com motor de quatro cilindros, injeção direta de gasolina e turbo, de 184 cv. É a versão mais básica da linha, que tem ainda o E 350, equipado com um V6 de 292 cv, e o E 500, com um V8 com 388 cv – versão que também experimentamos num percurso curto. Equipado com câmbio de sete marchas junto ao volante (outra influência da Classe S), o E 500 pode chegar a 250 km/h (limitados eletronicamente) e acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, segundo dados de fábrica. Será o mais potente da família até a chegada da versão AMG.
Moderadores de apetite
As versões V6 e o V8 serão as primeiras a desembarcar no Brasil, no fim do primeiro semestre, com preços ainda não definidos, mas não está excluída a chegada do 200 CGI. Diferentemente dos modelos com motor mais bravo, em que o câmbio fica junto ao volante e tem sete marchas, o modo de guiar o Classe E com quatro cilindros é mais próximo do tradicional, já que ele é equipado com câmbio manual de seis marchas. O E 200 CGI empata com seu antecessor em potência, porém é melhor de dirigir: tem mais torque (27,5 mkgf, ou 8% a mais) e a vantagem de que ele se revela logo aos 1 800 giros (o antigo começava a 2 800 rpm). Com isso, ficou uma máquina bem mais esperta para guiar. Segundo a fábrica, leva 8,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h (quase 4 décimos a menos que o antigo E 200) e alcança os mesmos 236 km/h do antecessor. E tudo isso com a vantagem de beber menos gasolina. O segredo? Mais uma vez, oferta da tecnologia empregada.
Paro em um sinal vermelho e entra em ação o stop-start, mecanismo que corta o funcionamento do motor. Assim que a luz passa para o verde, é só pressionar o pedal da embreagem e engatar a marcha para o carro voltar a funcionar. A vantagem? Uma economia de cerca de 4% no consumo, que já era cerca de 20% menor na comparação ao antigo quatro-cilindros. “Um dos segredos foi trabalharmos duro para reduzir o tamanho dos nossos motores”, afirma Hartung Wilstermann, chefe de desenvolvimento de motores a gasolina da Mercedes. Um dos princípios usados foi diminuir a capacidade cúbica e o peso do motor, agora quase que totalmente de alumínio. Outro recurso foi adotar o sistema de injeção direta de gasolina, um pequeno turbocompressor e um novo sistema de variação de válvulas. Junte-se a isso pneus com menos resistência de rolagem (cerca de 17% menor) e melhor aerodinâmica.
Em todas as versões disponíveis os amortecedores são adaptáveis e, nas mais potentes, as molas são controladas por sensores eletrônicos. A um toque de botão, você pode escolher entre um modo de condução mais esportivo ou confortável. Seja qual for seu estilo de dirigir, o novo Classe E não perde a linha, mesmo em alta velocidade e com tempo ruim, com trechos de pista escorregadia, umedecida pela neve. Isso tudo mais o espaço interno (ganhou 2 cm no entre-eixos), a excelente ergonomia e o amplo pacote de equipamentos e já dá para concordar com Zetsche: este é o melhor Classe E que a Mercedes conseguiu fazer em toda sua história.

NA MEDIDA
A mesma lógica de ascensão usada no Classe E foi seguida à risca pela divisão esportiva da Mercedes. O E 63 AMG (foto) ganhou um V8 6.2 de 525 cv e o câmbio Speedshift MCT de sete marchas do roadster SL 63, que usa embreagem no lugar do conversor de torque. Mais que ganhar potência – são só 11 cv a mais em relação ao E 63 anterior –, isso significa melhor rendimento e consumo de combustível 12% mais baixo.

VEREDICTO
Um mostruário do que há de mais moderno em tecnologia e o conforto tradicional de um Classe E.


Motor: dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha, injeção direta de gasolina, turbo
Cilindrada: 1 796 cm3
Diâmetro x curso: 85 x 82 mm
Taxa de compressão: 9,8:1
Potência: 184 cv a 5 250 rpm
Potência específica: 102,4 cv/l
Torque: 27,5 mkgf a 5 250 rpm
Câmbio: manual de 6 marchas, tração traseira
Carroceria: sedã, 5 portas, 5 lugares
Dimensões: comprimento, 487 cm; largura, 185 cm; altura, 147 cm; entreeixos, 287 cm
Peso: 1 540 kg
Peso/potência: 8,36 kg/cv
Peso/torque: 56 kg/mkgf
Porta-malas/caçamba: 540 litros
Tanque: 59 litros
Suspensão dianteira: 3 braços, com molas helicoidais, amortecedores com gás e estabilizador
Suspensão traseira: multilink, com barra estabilizadora, molas helicoidais e barra estabilizadora
Freios: disco nas 4 rodas, com ABS, ESP e assistência eletrônica
Direção: pinhão e cremalheira, com assistência elétrica
Pneus: 225/55 R16, rodas de liga leve, aro 16
Equipamentos: ar-condicionado digital, 7 airbags, controle da pressão de pneus, sensor de mudança de faixa e de atenção do motorista, função start-stop



MERCEDES-BENZ E63 AMG


MERCEDES-BENZ E63 AMG

AINDA MAIS FORTE DO QUE SEU ANTECESSOR, O SEDÃ GANHA VIDA NOVA APÓS A PREPARAÇÃO DA AMG


Mercedes-Benz E63 AMG

No mundo das siglas automotivas, os carros da AMG exercem enorme fascínio entre os fãs de Mercedes-Benz. Após assustar a todos com o possante C63, a preparadora alemã que se tornou parte da Daimler recentemente, exibe sua mais nova criação: o E63. 

Criado sob a base do novo Classe E, apresentado no ultimo Salão de Genebra, o sedã segue a receita aclamada pelos entusiastas de esportivos: visual intimidador, alta tecnologia e um motor bravo sob o capô. 

À primeira vista, é impossível não notar a aparência diferenciada do E63. Os para-lamas foram alargados em 17 milímetros para abrigar as rodas de liga leve de 18 polegadas. A dianteira exibe tomadas de ar maiores e os faróis de neblina possuem iluminação por LEDs. Saias laterais e os dois pares de ponteiras retangulares completam o visual. 

Por dentro, o E63 esbanja luxuosidade e esportividade. Detalhes como os bancos do tipo concha com apoios nas laterais e as borboletas para trocas de marcha atrás do volante ressaltam o temperamento nervoso do sedã. As pedaleiras e soleiras de porta são confeccionadas em alumínio escovado e ostentam a logomarca da AMG. 

Sob o capô, a usina de força preparada pelos alemães rende 518 cv (11 cv a mais do que seu antecessor), suficientes para que o bólido acelere de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e atinja a velocidade maxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. 

A transmissão SpeedShift de sete velocidades é um capítulo a parte, contando com quatro modos de direção: “C” (de Controlled Efficiency, ou Eficiência Controlada), “S” (de Sport), “S+” (de Sport Plus) e M (de Manual). As opções podem ser selecionadas por meio de um botão giratório situado próximo à alavanca do câmbio e as trocas de marcha são realidas em 100 milisegundos. 

Já a suspensão esportiva conta com o AMG Ride Control, que aumenta a precisão das respostas das molas dianteiras. O conjunto traseiro é responsável por manter a estabilidade e a altura livre do solo, independente da carga carregada pelo veículo. 

Mas para os motoristas que ainda não se sintam satisfeitos com tantas mordomias, a AMG oferece, como opcional, o Performance Package. Constituído por rodas de 19 polegadas, pneus mais largos na frente e atrás, bloqueio do diferencial traseiro, suspensão retrabalhada e volante de três raios, o kit ainda eleva a velocidade final para 300 km/h. 

Com uma ampla lista de itens de série, que inclui onze airbags e um sistema inédito que detecta qualquer sinal de sonolência ou distração do motorista (chamado de Attention Assist), o E63 AMG será apresentado oficialmente durante o Salão de Nova York, que abre suas portas para o público no dia 10 de abril. Os preços do sedã ainda não foram divulgados pela Mercedes-Benz.








quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Audi apresenta versão definitiva do R8 e-Tron

Audi apresenta versão definitiva do R8 e-Tron
Modelo elétrico tem quatro motores e autonomia de 250 km





Após demonstrar um protótipo de como seria o surpersportivo elétrico R8 e-Tron, a  Audi revelou a versão definitiva do modelo, que será apresentado oficialmente no Salão de Frankfurt, aberto aos visitantes no dia 15 de setembro.

Com previsão de início das vendas para o final do próximo ano, o R8 e-Tron se diferencia do atual R8 por conta de uma abertura no capô, além de uma nova grade dianteira.

O modelo é alimentado por quatro motores elétricos, localizados um em cada roda, e desenvolve 313 cavalos de potência. Sua autonomia é de 250 quilômetros e ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.

JAGUAR E-TYPE


JAGUAR E-TYPE

PASSADOS 50 ANOS DE SEU LANÇAMENTO, O MODELO CONSERVA A MAJESTADE E COLOCA SEU SÉQUITO DE JOELHOS


Jaguar E-Type

Lançado no Salão de Genebra de 1961, o Jaguar E-Type faz 50 anos este mês e a data será lembrada em diversos eventos ao longo do ano. A fábrica abre as comemorações no Salão de Genebra, mas o E-Type também será homenageado em encontros de colecionadores como Goodwood, na Inglaterra, Pebble Beach, nos Estados Unidos, Concours d’Elegance, na França, e Nürburgring Old Timer Grand Prix, na Alemanha, entrE outros. Tanta deferência não é para qualquer um.

O E-Type é considerado um dos carros mais bonitos de todos os tempos. Suas linhas esguias e fluidas ainda hoje encantam qualquer um que goste de automóveis ou simplesmente aprecie as formas dos objetos. Foi por essa razão que, em 1996, o Museu de Arte Moderna de Nova York decidiu incorporar um E-Type a seu acervo.

Lançado nas versões roadster e cupê, o E-Type foi o primeiro modelo produzido em série a utilizar conceitos avançados de aerodinâmica em seu projeto, com direito a ensaios em túnel de vento, o que até então só era usado para o desenvolvimento de aviões ou carros de corrida. Quando chegou às ruas, o E-Type contrastava com carros grandalhões da época. Ele foi projetado para ser uma síntese entre os carros de corrida e os veículos de rua, beneficiandose do conhecimento da fábrica nessas duas áreas. Na década de 1950, a Jaguar venceu cinco vezes as 24 Horas de Le Mans: 1951, 53, 55, 56 e 57. As duas primeiras foram conquistadas com o modelo C-Type e as outras três, com o D-Type.

Mas até mesmo um marciano, recém-desembarcado de sua nave e que não soubesse de nada disso, entenderia a grandeza do E-Type imediatamente ao primeiro contato. Bastou esticar a primeira marcha e engatar a segunda para que eu me sentisse abduzido pelo prazer de dirigi-lo. O impulso soberbo do motor, o sopro metálico dos escapamentos, o grande volante que me dava a sensação de estar no comando, a visão do longo capô à frente, a suavidade ao rodar... Essa conjunção leva o mais materialista dos homens a um estado de graça. Não é difícil entender por que o E-Type é tão cultuado em todo o mundo.

Royal Air Force O E-Type empregava um conceito misto de chassi tubular, na parte dianteira, que sustenta o motor, e monobloco, da cabine para trás. A linha de cintura do carro é bastante baixa, para os dias de hoje. O limite da porta não chega a cobrir o ombro do motorista. Sob o painel, a cabine afunila enquanto o túnel da transmissão toma boa parte do espaço. Apesar disso, sobrou lugar para os pedais, que são pequenos, mas estão bem dispostos. A posição de dirigir é confortavelmente esportiva. O motorista tem à sua frente, além do longo capô, que parece ainda maior visto da cabine, um rico cockpit para contemplar. As alavancas do freio e do câmbio são cromadas e o painel lembra um avião da RAF (Royal Air Force), em razão dos instrumentos e teclas - uma para cada função, como luz do painel, ventilador -, todos de cor preta, com as inscrições brancas.

O volante tem grande diâmetro, mas não chega a raspar nos joelhos do motorista, como acontece em alguns MG e AC um pouco mais antigos. A direção não tem assistência, mas o motorista só vai perceber isso nas manobras de estacionamento. Em movimento, o contato com o carro é mais sensível, no sentido de permitir uma interação sem mediação.

A suspensão, que segura a carroceria com competência nas curvas e garante a maciez típica de Jaguar, já era independente nos dois eixos. Na frente, o sistema é duplo A e, atrás, usa braços articulados. E os freios empregavam disco nas quatro rodas. É curioso notar que, na traseira, os discos foram instalados junto ao diferencial, para aliviar o peso nas rodas. Por isso, quando se olha através dos raios não se veem os discos.

O E-Type estreou equipado com motor 3.8 de seis cilindros em linha, com duplo comando de válvulas e três carburadores. Tinha 265 cv de potência e 35,9 mkgf de torque. Quando a fábrica anunciou o carro e disse que ele atingia 240 km/h de velocidade máxima, as pessoas duvidaram. Mas, de fato, o E-Type chegou até a ultrapassar essa marca, chegando a 242 km/h, nos testes feitos pela imprensa especializada da época. Em 1964, chegou o motor 4.2 com os mesmos 265 cv mas com maior volume de torque: 38,6 mkgf. Esses dois motores foram oferecidos até 1966, quando o 3.8 foi aposentado. Em 1971, foi a vez de o 4.2 sair de cena para dar lugar a uma versão V12 5.3 de 272 cv.

A unidade mostrada aqui, que nos foi emprestada pela loja paulista Private Collections, é uma versão 4.2, ano 1970. O câmbio de quatro marchas, tipo H, está localizado bem próximo do volante e tem relações longas, mas suficientemente bem dimensionadas para explorar a elasticidade do motor, sem a necessidade de trocas constantes. O E-Type tem engates precisos. A única marcha que precisou de algum jeito para engatar, no início do teste, foi a ré. O motorista deve jogar a alavanca para a esquerda e depois para trás, ao lado da segunda.

O E-Type fez um sucesso estrondoso, desde o dia em que foi lançado até sair de linha, em 1974. Segundo a fábrica, foram produzidas mais de 70 000 unidades. Além de bonito e potente, o E-Type tinha outra qualidade: o preço. Quando foi lançado, ele custava 1 842 libras esterlinas, na versão roadster, e 1945, na cupê Fixed Head (capota rígida). Era cerca de um terço do valor de uma Ferrari. Atualmente, apesar de haver uma oferta razoável de unidades no mercado, o E-Type é bastante valorizado. A unidade mostrada aqui está à venda por 350 000 reais. Para os colecionadores, o E-Type tem valor histórico pelo que simbolizou para a indústria e para a Jaguar, em particular. Para os entusiastas, vale pela experiência viva e intensa que ele é capaz de proporcionar, ainda hoje, a quem tem o privilégio de dirigi-lo.



VEREDICTO 
Mais que um belo roadster, o E-Type é uma manifestação cultural da paixão inglesa pelos esportes nobres.


Motor: dianteiro, longitudinal, 6 cilindros em linha, DOHC, 3 carburadores
Cilindrada: 3781 cm³
Diâmetro x curso: 87 x 92 mm
Potência: 265 cv
Torque: 38,6 mkgf
Câmbio: manual de 4 marchas ou automático de 3, tração traseira
Carroceria: roadster/cupê, 2 portas, 2/ 2+2
Dimensões: largura, 182 cm; comprimento, 441 cm; altura, 166 cm; entre-eixos, 264 cm
Suspensão dianteira: duplo A
Suspensão traseira: braços articulados
Freios: disco nas 4 rodas
Direção: pinhão e cremalheira
Pneus: 185 HR 15

ir para E-Type - ed. 3/2011

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domingo, 23 de outubro de 2011

Discovery 4 e Range Rover Sport ganham equipamentos

Discovery 4 e Range Rover Sport ganham equipamentos
SUVs da Land Rover ficaram mais luxuosos e modernos






A Land Rover anunciou uma série de atualizações na linha 2012 dos modelos Discovery 4 e Range Rover Sport.
No Discovery, a principal diferença é a modificação no motor 3.0 SDV6 a diesel, que agora entrega 256 cv e torque máximo de 61,18 mkgf – um incremento de 11 cv em relação à versão anterior. A transmissão também foi modificada e conta com oito velocidades, borboletas para trocas sequenciais e seletor de marchas giratório, como nos modelos da Jaguar.
Além dos incrementos no desempenho, o SUV possui rodas redesenhadas, sistema de som com 17 alto-falantes fabricado pela Harman Kardon e uma evolução do sistema de entretenimento, que agora possui comando de voz aprimorado. O Discovery 4 também é equipado com controle de saída em aclives (Hill Start Assist) e o Gradient Acceleration Control. Este segundo recurso controla a velocidade do carro em declives reduzindo a velocidade de acordo com a pressão exercida no pedal de acelerador e só funciona quando o condutor se esquece de ativar o Hill Start Assist.



O Range Rover Sport teve menos alterações. A tampa do porta-malas agora possui abertura elétrica e o carro passa a contar com uma tela sensível ao toque com a tecnologia Dual View, que permite que motorista e passageiro visualizem informações distintas na mesma tela.

sábado, 22 de outubro de 2011

RENAULT DUSTER


RENAULT DUSTER

MODELO MARCA A ESTREIA DA MARCA NO SEGMENTO OFF-ROAD NO BRASIL


Renault Duster

A Renault ingressa de forma oficial no segmento off-road com o lançamento do Duster. O utilitário esportivo foi desenvolvido pela romena Dacia, uma das marcas do grupo Renault e compartilha componentes com Logan e Sandero. O modelo que será vendido aqui sofreu algumas modificações para agradar ao público brasileiro.
A mudança mais visível é a grade dianteira, que possui três largos filetes cromados e a tomada de ar passa a sensação de robustez. Na lateral, destaque para os paralamas com contornos musculosos. Já na traseira, o vidro da tampa do porta-malas é amplo e um largo friso cromado se destaca.

No interior, o Duster conta com um amplo espaço graças ao entre-eixos de 2.673mm. A versão brasileira tem novo quadro de instrumentos, console central, tecidos nos bancos e acabamento das portas. O modelo recebeu modificações para ficar semelhante aos já comercializados por aqui pela marca, como Sandero e Logan.

O Duster terá cinco versões de acabamento. São três com motor 1.6 16V flex de 115 cv e câmbio manual de cinco velocidades. A de entrada vem com direção hidráulica, ar-condicionado e volante com regulagem de altura. A versão Expression acrescenta vidros elétricos traseiros, airbag duplo, e alarme. Já a Dynamique, a topo-de-linha da gama com motor 1.6 vem a mais com para-choque e maçanetas na cor da carroceria, barras de teto cromadas, retrovisores com regulagem elétrica, computador de bordo, MP3 com entrada para iPod e comandos na coluna de direção, freios ABS e faróis de neblina.

Além das três anteriores, o Duster possui mais duas versões de acabamento com motor 2.0 16V flex de 142 cv de potência. A Dynamique pode ter câmbio automático-sequencial de quatro velocidades e vem com todos os itens de série da versão com propulsor 1.6. Já a Dynamique 4WD, com câmbio manual de seis velocidades, acrescenta tração integral, suspensão traseira independente do tipo MacPherson com multi-link, estribos laterais, faróis com máscara negra e rodas de alumínio pretas. Bancos de couro são opcionais para todas as versões.

Confira os preços das versões do Renault Duster:

Duster 1.6: R$ 50.900
Duster Expression 1.6: R$ 53.200
Duster Dynamique 1.6: R$ 56.900
Duster Dynamique 2.0 (câmbio manual): R$ 60.600
Duster Dynamique 2.0 (câmbio automático): R$ 64.600
Duster Dynamique 2.0 4WD (câmbio manual): R4 64.600

*Bancos de couro somam R$ 1.500 e pintura metálica acrescenta R$ 850
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

LAND ROVER DISCOVERY 4


LAND ROVER DISCOVERY 4

SÉRIE ESPECIAL TRAZ PACOTE INTERESSANTE POR PREÇO IDEM


Land Rover Discovery 4

Anunciada no fim de 2010 na Europa, a série especial Landmark, do Land Rover Discovery 4, começou a ser vendida em abril por aqui, como Black and White (preto e branco). Com preço de 239 900 reais, o modelo é 21 900 reais mais caro que a versão SE, com quem divide o V6 3.0 turbodiesel e a transmissão automática de seis marchas. A diferença entre ambos, fora o preço, está nos extras da versão especial: rodas de aro 20 de desenho exclusivo, sistema keyless de partida, teto solar elétrico e detalhes de acabamento interno da mesma cor do carro. Descontando este último, os itens citados são da versão HSE (262 900 reais).



Para o Black and White ser um HSE, aliás, faltam sensor de estacionamento dianteiro, som Harman Kardon de 14 alto-falantes com entrada para iPod e USB (o do Black and White tem nove alto-falantes), Bluetooth, GPS, DVD para os bancos traseiros, faróis adaptativos e direção eletricamente regulável. Em outras palavras, a Land Rover criou uma versão intermediária entre SE e HSE.

Não dá para dizer que a diferença de preço seja pequena, mas isso faz sentido diante da diferença de preço que separa o SE do HSE, de 44 900 reais. Considerando que um jogo de rodas de aro 20 pode custar 20 000 reais ou mais, o preço do Black and White pode ser considerado justo, especialmente para quem quer os itens que a versão oferece.

Bom seria se o botão do telefone no rádio servisse para mais que silenciar o sistema de som, já que ele não oferece Bluetooth. E que ele trouxesse GPS, conexão USB e para iPod. E que seu painel não fosse branco e preto, que dá ao utilitário acima dos 200000 reais um ar de simplicidade excessiva. No mais, o Discovery 4 tem grandes atrativos.

Apesar de alto e pesado, o Discovery Black and White se comporta bem, sendo quase parecido com o Range Rover de primeira geração, um carro que a Land Rover não tinha conseguido igualar quando se fala no bom compromisso entre capacidade off-road e no asfalto. O problema é ele ser temporário e limitado a apenas 100 unidades.



VEREDICTO 
Além de exclusivo, o Discovery Black and White fica no meio do caminho entre as versões sE e HsE, algo que sempre pode encontrar público.


FICHA TÉCNICA
Motor: dianteiro, longitudinal, v6, turbodiesel
Cilindrada: 2 993 cm³
Potência: 243 cv
Torque: 61,2 mkgf
Câmbio: automático, 6 marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 484 cm; largura, 202 cm; altura, 185 cm; entre-eixos, 289 cm; porta-malas, 1260 litros
Peso: 2 583 kg
Equipamentos: teto solar elétrico














quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Novo Defender surge na forma de carro-conceito

Novo Defender surge na forma de carro-conceito
Jipe da Land Rover deve ser produzido nos próximos anos



É possível preservar o espírito rústico do Defender sem abrir mão da modernidade? A Land Roverquer provar que sim com o Defender Concept, conhecido também como DC100, a principal atração da marca para o Salão de Frankfurt.
Por enquanto, o veículo será apresentado apenas como carro-conceito, mas são grandes as chances dele ganhar as ruas europeias em breve. Isso porque o veterano Defender deixará de ser produzido em 2013, quando não terá condições de atender às novas normas de emissões de poluentes e segurança que estarão vigorando no Velho Continente.




Pelas primeiras imagens divulgadas, nota-se que o Defender Concept terá uma aparência robusta, característica essencial quando se fala em Land Rover. A carroceria de três portas faz referência ao clássico Defender 90. A montadora deve revelar novas imagens e informações oficiais nos próximos dias.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

HONDA CR-V


HONDA CR-V

UTILITÁRIO ESPORTIVO RECEBE UMA LEVE REESTILIZAÇÃO VISUAL E MAIS EQUIPAMENTOS NOS EUA


Honda CR-V

Seu desenho ainda é atual, mas a Honda optou por realizar leves mudanças no CR-V. O utilitário esportivo, que também pode ser enquadrado na categoria de crossovers, apresenta algumas novidades.

As mudanças externas se concentram na dianteira, que recebeu mudanças na grade frontal, para-choque frontal e capô. Lateral e traseira permanecem praticamente sem modificações.

A lista de itens de série também ficou maior, com a adoção de kit Bluetooth em modelos equipados com sistema de navegação por satélite (GPS). As versões mais luxuosas passam a oferecer sistema de som com entrada USB e novos tipos de revestimento, além de itens como freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e monitoramento da pressão de pneus.

Nos Estados Unidos, o CR-V será oferecido em três versões de acabamento e apenas com a motorização 2.4 de quatro cilindros e 16 válvulas, que gera uma potência de 180 cv (um aumento de 14 cv em relação ao seu antecessor). O comprador pode optar por levar o veículo com tração dianteira ou integral nas quatro rodas.

O novo SUV será fabricado na planta da Honda, no estado de Ohio. As alterações também devem ser apresentadas no Salão de Frankfurt, que acontece na Alemanha neste mês. Ainda não há previsão para a chegada das mudanças no Brasil, já que o CR-V importado para cá é produzido no México.