quarta-feira, 16 de novembro de 2011

NISSAN FRONTIER CD 2.5 4X4 SEL


NISSAN FRONTIER CD 2.5 4X4 SEL

Nissan Frontier CD 2.5 4X4 SEL

A Nissan sabe que a maioria de seus clientes roda somente no asfalto, embora adorem um visual guerrilheiro. Essa preferência fica ainda mais evidente na faixa de preço do topo do mercado a que a nova Frontier chega. O preço, aliás, é o que separa a picape de sua antiga versão, que vai continuar sendo comercializada nas configurações mais simples. A nova Frontier é apresentada em apenas uma versão, SEL de cabine dupla e tração 4x4, com a opção da transmissão automática ou manual. A automática de cinco marchas, mostrada aqui, custa 118 285 reais e a manual de seis marchas, 112 285 reais (enquanto a antiga versão tem preços entre 80 000 e 90 000 reais).
Apesar de vir da longínqua Tailândia, a nova Frontier tem preço bastante próximo em relação a suas rivais, como a Toyota Hilux, que é feita na Argentina, e a Mitsubishi L200 Triton, produzida em Goiás. Segundo a Nissan, isso foi possível graças ao grande volume produzido pela fábrica tailandesa. Este ano, essa divisão vai fazer 55 000 unidades que serão exportadas para mais de 120 países.
A Frontier demonstra sua vocação urbana ao entregar tudo o que um motorista com esse perfil urbano sonha ter a bordo: direção leve, bancos de couro, vidros elétricos nas quatro portas, CD player com capacidade para seis discos e ar-condicionado. Segundo a fábrica, os bancos foram desenvolvidos com a mesma estrutura e formato encontrados nos automóveis de passeio da marca, "com densidade estudada para serem confortáveis e seguros". O motorista e o passageiro da frente viajam com mais conforto, porém. Atrás, o espaço é amplo, mas os assentos são curtos e os encostos, pouco inclinados.
A ergonomia também segue o padrão mundial da Nissan, em que pesa a preferência por botões giratórios, inclusive o de acionamento da tração 4x4 (que é eletrônico e não manual com alavancas), com as opções 4x2 (traseira), 4x4 e 4x4 reduzida.
A nova Frontier é derivada do utilitário esportivo Pathfinder. O design segue as linhas da terceira geração do SUV. Mas, dadas suas características de robustez, ela foi assentada em chassi reforçado com eixo rígido e feixe de molas na suspensão traseira, enquanto o Pathfinder tem suspensão independente nas quatro rodas. Na dianteira, a Frontier tem duplo A.
Junte à direção uma suspensão confortável e um motor silencioso e em pouco tempo você se esquece de que está ao volante de um truck (caminhão, em inglês), como os americanos classificam as picapes.
O motor 2.5 de quatro cilindros faz sua parte entregando força suficiente para o motorista não pensar nas 2 toneladas de peso da picape. Alimentado pela injeção eletrônica do tipo common-rail de segunda geração, o motor tem quatro válvulas por cilindro e é auxiliado por um turbocompressor de geometria variável. Ele gera 41,1 mkgf de torque a 2 000 rpm e 172 cv de potência a 4 000 rpm.
Em nossa pista, a Frontier acelerou de 0 a 100 km/h em 13 segundos, tempo tecnicamente empatado com os das rivais Hilux (12,9 segundos) e Triton (13,2) testadas por nós anteriormente. Os freios foram dimensionados para que a Frontier tivesse desempenho de automóvel na hora de parar. Vindo a 80 km/h, ela freou em 26,9 metros, com ajuda do ABS, que é item de série. E, nesse caso, ela foi melhor que as concorrentes. A Hilux parou em 31,5 metros e a Triton, em 31 metros - ambas com ABS.
A Nova Frontier é completa. Ela não tem itens opcionais. Mas alguns dos equipamentos apresentados aqui são acessórios, que serão oferecidos pelos concessionários. Entre eles estão protetor de caçamba, capota marítima, santantônio, rack, reboque e películas para os vidros. Dispositivos para cada consumidor deixar a picape ainda mais a seu gosto, seja ele mais urbano, seja off-road.

NOMES
A nova Frontier vai coexistir no mercado com a Frontier antiga. No começo pode haver confusão. Mas a fábrica achou que seria melhor assim a ter que chamar a picape pelo nome que ela tem na Europa: Navara.

TERRA DE PICAPE
Enquanto no mercado brasileiro a maioria dos carros vendidos são hatches compactos, na Tailândia a preferência recai sobre as picapes. Lá, a cada dez veículos comercializados, seis são picapes. Por isso, empresas como a Nissan e a Toyota transferiram para lá suas fábricas de picapes.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A picape é fácil de manobrar, freia bem e a suspensão, apesar de robusta, não compromete o conforto a bordo.
★★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O motor garante bom desempenho e o câmbio automático consegue ser ágil em suas respostas.
★★★★
CARROCERIA
O estilo é atual e o acabamento é de boa qualidade, sem ser luxuoso.
★★★★
VIDA A BORDO
A picape é bem equipada e tem cabine espaçosa (melhor para quem viaja na dianteira).
★★★★
SEGURANÇA
Tem ABS e airbags de série e freou muito bem em nossa pista.
★★★★★
SEU BOLSOA garantia de fábrica é de três anos. A Nissan fez um acordo com a seguradora Mapfre para oferecer seguros com preços atraentes, durante o lançamento.
★★★★

GEOMETRIA
A RIVAL

- Hilux SRV 3.0 D 4x4 aut.
A líder do mercado, com quase 40% do segmento (de janeiro a outubro deste ano), custa 111 200 reais, mas traz menos equipamentos de série.
VEREDICTOA nova Frontier tem características que agradam quem gosta de uma picape, mas não quer abrir mão do conforto. Depois de um tempo, o motorista se esquece que está ao volante de uma cabine-dupla. Seu preço é interessante, principalmente, se considerarmos o pacote de equipamentos que ela traz.


Motor: dianteiro / longitudinal
Cilindrada: 2 488 cm3
Diâmetro x curso: 89 / 100 mm
Taxa de compressão: 16,5:1
Potência: 172 a 4 000 (cv a rpm)
Torque: 41,1 a 2 000 (mkgf a rpm)
Câmbio: automática / 5 marchas / 4x4
Dimensões: Comprimento/entreeixos (cm): 523 / 320; Altura/largura (cm): 178 / 185; Capacidade de carga (quilos): 1 015
Peso: 2 005 kg
Peso/potência: 11,6 (kg/cv)
Peso/torque: 48,8 (kg/mkgf)
Tanque: 80 l / 1 120 km
Suspensão dianteira: independente tipo duplo A
Suspensão traseira: eixo rígido, molas semi-elípticas
Freios: dianteiro: disco ventilado ; traseiro: tambor
Direção: hidráulica, 3 3/4 voltas
Pneus: 255/70 R16
Equipamentos: Ar-condicionado; direção assistida; Rodas de liga leve; CD player; comandos no volante; Vidros e travas elétricos; Espelhos rebatíveis; Estribos laterais; Câmbio automático; cruise-control; bancos de couro
Consumo urbano: 10,2 km/l
Consumo rodoviário: 14,0 km/l
0 a 100 km/h: 13,0 s
0 a 1000 m: 34,5 s
Retomada 40 a 80 em 3ª (ou D): 5,5 s
Retomada 60 a 100 em 4ª (ou D): 7,2 s
Retomada 80 a 120 em 5ª (ou D): 10,2 s
Velocidade máxima: n/a
Frenagem: 62,5 / 26,9 / 15,9 m (120/80/60 km/h a 0)
Ruído interno 1ª rpm máx: 43,9 / 70,1 dBA
Ruído interno 80 / 120 km/h: 58,1 / 64,3 dBA





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