Desde que foi lançado no Brasil, no início de 2009, o ForTwo é só emoção. Lúdico, inusitado e diferenciado, ele também empolga pelas acelerações vigorosas do motor três cilindros turbo. Agora, com o lançamento da versão mhd Brazilian Edition, a Smart quer dar uma pitada de racionalidade ao ForTwo. Com motor aspirado, ele sai 11 300 reais mais barato que o turbinado (49 900 contra 61 200 reais) e inclui um sistema que desliga a ignição sempre que a velocidade cai abaixo de 8 km/h. Tudo em nome da economia de combustível.
A Mercedes diz que o layout nacionaista do Brazilian Edition remete apenas ao país e nada tem a ver com a Copa. A versão mhd “normal”, sem adesivos, continuará a fazer parte da família For- Two depois que as 300 unidades Brazilian Edition forem vendidas.
A sigla mhd vem de “micro hybrid drive” e também é “alusiva”, uma vez que o motor nada tem de híbrido. O nome refere-se ao sistema que cumpre a dupla função de alternador e motor de partida, responsável por desligar a ignição e dar a partida novamente assim que o motorista tira o pé do freio.
Na pista, o “Smart BR” se mostrou menos empolgante que seu irmão, testado em maio de 2009. No 0 a 100 km/h, precisou de 16 segundos contra os 11,6 da versão turbinada. E não ofereceu contrapartida significativa no consumo: melhora de 5,3% na cidade (13,3/14 km/l) e de 2,4% na estrada (16,6/17 km/l). Mas, numa situação de congestionamento, o liga/desliga do mhd tende a render uma economia mais significativa do que a detectada na simulação de nossos testes de pista. Ainda assim, dá para cravar sem medo: sem auxílio do turbo, o carrinho perde muito do seu encanto.
Nao é só do turbo que você precisa abrir mão para ter o Smart mais barato. Perde relógio e conta-giros, teto transparente, retrovisores elétricos, faróis de neblina, interior colorido e volante de três raios com troca de marchas do câmbio sequencial. Concessões demais, apesar dos 11 300 reais de diferença. Ainda é caro – e bem menos divertido.
A Mercedes diz que o layout nacionaista do Brazilian Edition remete apenas ao país e nada tem a ver com a Copa. A versão mhd “normal”, sem adesivos, continuará a fazer parte da família For- Two depois que as 300 unidades Brazilian Edition forem vendidas.
A sigla mhd vem de “micro hybrid drive” e também é “alusiva”, uma vez que o motor nada tem de híbrido. O nome refere-se ao sistema que cumpre a dupla função de alternador e motor de partida, responsável por desligar a ignição e dar a partida novamente assim que o motorista tira o pé do freio.
Na pista, o “Smart BR” se mostrou menos empolgante que seu irmão, testado em maio de 2009. No 0 a 100 km/h, precisou de 16 segundos contra os 11,6 da versão turbinada. E não ofereceu contrapartida significativa no consumo: melhora de 5,3% na cidade (13,3/14 km/l) e de 2,4% na estrada (16,6/17 km/l). Mas, numa situação de congestionamento, o liga/desliga do mhd tende a render uma economia mais significativa do que a detectada na simulação de nossos testes de pista. Ainda assim, dá para cravar sem medo: sem auxílio do turbo, o carrinho perde muito do seu encanto.
Nao é só do turbo que você precisa abrir mão para ter o Smart mais barato. Perde relógio e conta-giros, teto transparente, retrovisores elétricos, faróis de neblina, interior colorido e volante de três raios com troca de marchas do câmbio sequencial. Concessões demais, apesar dos 11 300 reais de diferença. Ainda é caro – e bem menos divertido.
VEREDICTO
A menos que você viva em meio a muito trânsito, esqueça o liga-desliga do mhd e leve o Smart turbo, mais completo e empolgante.
Motor: traseiro, transversal, 3 cilindros em linha, 12V
Cilindrada: 999 cm3
Potência: 71 cv
Torque: 9,4 mkgf
Câmbio: aut./seq., 5 marchas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 270 cm; largura, 156 cm; altura, 154 cm; entre-eixos, 187 cm
Peso: 750 kg
Cilindrada: 999 cm3
Potência: 71 cv
Torque: 9,4 mkgf
Câmbio: aut./seq., 5 marchas, tração traseira
Dimensões: comprimento, 270 cm; largura, 156 cm; altura, 154 cm; entre-eixos, 187 cm
Peso: 750 kg
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