Honda Accord EX
Não é de hoje que o Honda Accord se tornou figurinha difícil nas ruas, situação diferente da do início dos anos 1990. Com a reabertura das importações, ele podia ser comprado a preços atraentes comparados aos dos concorrentes. Hoje, diante de Ford Fusion, Chevrolet Malibu e Hyundai Azera, ele mudou de aparência, apresentada no Salão do Automóvel, mas ainda tem preço alto. E é nisso que a Honda deveria mexer para conquistar mais espaço.
O problema da marca japonesa é ter poucas opções. O Accord já foi feito no México, o que o deixava competitivo, mas a produção do sedã foi para os Estados Unidos. Devido ao remanejamento, a do CR-V foi para o país de Pancho Villa. Com isso, o Accord vendido aqui vem do Japão. Trazê-lo dos EUA seria ainda mais caro. Resultado: um sedã médio-grande de quase 100 000 reais com desempenho razoável e bom nível de equipamentos, mas aquém dos concorrentes.
Os problemas começam no motor, o 2.0 16V da família R (R20A3), usado também no Honda CR-V, com diferenças de calibração de injeção e de arrefecimento (R20A1). Com 156 cv e 19 mkgf, ele sente o peso do sedã (1 489 kg). Isso se reflete em acelerações menos vigorosas e na necessidade de reduzir muito as marchas em subidas íngremes. Nos EUA, o sedã da Honda usa um motor 2.4, mais adequado a seu peso e à motorização dos adversários.
No Accord EX, airbags dianteiros, ABS com EBD, CD player, ar-condicionado bizona e bancos dianteiros com ajuste elétrico são de série, mas o Ford Fusion SEL 2.5, vendido a 82 830 reais, oferece seis airbags em vez de dois e controle de tração como diferenciais. Por 86 830 reais, ele vem também com teto solar elétrico. E ainda sai mais barato.
A aparência do Accord recebeu um ajuste bem-vindo, que o colocou em sintonia com os produtos mais novos da marca, mas continua a enfrentar preço pouco competitivo diante do conteúdo e do desempenho que oferece. Para aumentar sua clientela, os ajustes têm de ser mais do que estéticos.
VEREDICTO
O Accord EX é a opção para quem gosta da Honda e quer um modelo maior que o Civic, mas dá para comprar carros que oferecem mais por preço igual ou menor.
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Não é de hoje que o Honda Accord se tornou figurinha difícil nas ruas, situação diferente da do início dos anos 1990. Com a reabertura das importações, ele podia ser comprado a preços atraentes comparados aos dos concorrentes. Hoje, diante de Ford Fusion, Chevrolet Malibu e Hyundai Azera, ele mudou de aparência, apresentada no Salão do Automóvel, mas ainda tem preço alto. E é nisso que a Honda deveria mexer para conquistar mais espaço.
O problema da marca japonesa é ter poucas opções. O Accord já foi feito no México, o que o deixava competitivo, mas a produção do sedã foi para os Estados Unidos. Devido ao remanejamento, a do CR-V foi para o país de Pancho Villa. Com isso, o Accord vendido aqui vem do Japão. Trazê-lo dos EUA seria ainda mais caro. Resultado: um sedã médio-grande de quase 100 000 reais com desempenho razoável e bom nível de equipamentos, mas aquém dos concorrentes.
Os problemas começam no motor, o 2.0 16V da família R (R20A3), usado também no Honda CR-V, com diferenças de calibração de injeção e de arrefecimento (R20A1). Com 156 cv e 19 mkgf, ele sente o peso do sedã (1 489 kg). Isso se reflete em acelerações menos vigorosas e na necessidade de reduzir muito as marchas em subidas íngremes. Nos EUA, o sedã da Honda usa um motor 2.4, mais adequado a seu peso e à motorização dos adversários.
No Accord EX, airbags dianteiros, ABS com EBD, CD player, ar-condicionado bizona e bancos dianteiros com ajuste elétrico são de série, mas o Ford Fusion SEL 2.5, vendido a 82 830 reais, oferece seis airbags em vez de dois e controle de tração como diferenciais. Por 86 830 reais, ele vem também com teto solar elétrico. E ainda sai mais barato.
A aparência do Accord recebeu um ajuste bem-vindo, que o colocou em sintonia com os produtos mais novos da marca, mas continua a enfrentar preço pouco competitivo diante do conteúdo e do desempenho que oferece. Para aumentar sua clientela, os ajustes têm de ser mais do que estéticos.
VEREDICTO
O Accord EX é a opção para quem gosta da Honda e quer um modelo maior que o Civic, mas dá para comprar carros que oferecem mais por preço igual ou menor.
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V
Cilindrada: 1 997 cm³
Potência: 156 cv
Torque: 19 mkgf
Câmbio: automático, 5 marchas, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 497 cm; largura, 185 cm; altura, 148 cm; entre-eixos, 280 cm; porta-malas, 453 litros
Peso: 1 489 kg
Equipamentos: bancos dianteiros elétricos, airbags frontais, ABS e EBD
Cilindrada: 1 997 cm³
Potência: 156 cv
Torque: 19 mkgf
Câmbio: automático, 5 marchas, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 497 cm; largura, 185 cm; altura, 148 cm; entre-eixos, 280 cm; porta-malas, 453 litros
Peso: 1 489 kg
Equipamentos: bancos dianteiros elétricos, airbags frontais, ABS e EBD
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