Mitsubishi Outlander 2.0
No comercial do ASX, a Mitsubishi apresenta o carro lançado no fim de 2010 como "um 4x4 urbano". É uma clara mostra dos planos de desbravar o mercado dos aventureiros urbanos (o crossover oferece também uma versão 4x2), atitude impensável na estratégia da marca há alguns anos. Mas este texto não deveria falar do Outlander? É que, para desespero dos fãs mais puristas da marca, essa fórmula passa a ser aplicada também no Outlander, cuja versão de entrada agora é vendida com motor de 2 litros e tração 4x2, no lugar da antiga versão 2.4 4x4.
Assim como o visual, que ganhou feições de Lancer no fim de 2009, o preço não mudou. Como o Outlander perdeu a tração integral e ganhou motor menor, que tem tributação mais baixa, a Mitsubishi pôde ser mais generosa na lista de itens de série, que agora conta com teto solar, bancos de couro com regulagem elétrica, seis airbags, sensores de faróis e de chuva e borboletas de troca de marcha no volante. "Nas pesquisas, os potenciais clientes de um Outlander 4x2 disseram que abririam mão de um motor um pouco mais potente por esses itens de conforto", diz Wilson de Andrade, gerente de estratégia comercial da Mitsubishi. "O essencial é ter um carro completo, com uma forte imagem 4x4. E isso nós construímos ao longo dos anos."
O motor é o mesmo 2.0 do ASX de 160 cv, com o qual ainda compartilha a plataforma - em relação ao antigo 2.4, perdeu só 10 cv. Como ficou 70 kg mais leve com a retirada do 4x4, sua relação peso/potência ficou quase inalterada (de 9,2 para 9,3 kg/cv).
Nosso contato com o carro foi por poucas horas, mas suficiente para notar que a perda de torque (de 22,6 para 20,1 mkgf) foi a que mais se fez sentir. O câmbio CVT tem funcionamento suave e eficiente para o dia a dia na cidade, mas não ajuda quando o motor é muito solicitado, como em uma ultrapassagem. Na hora do aperto, é aconselhável apelar para a redução nas borboletas ou na alavanca do console central. O escalonamento das seis marchas predefinidas
ajuda a resolver o problema.
VEREDICTO
Opção natural para quem era fã da Mitsubishi e jamais acionou um 4x4, mas quer um modelo maior que o AsX.
No comercial do ASX, a Mitsubishi apresenta o carro lançado no fim de 2010 como "um 4x4 urbano". É uma clara mostra dos planos de desbravar o mercado dos aventureiros urbanos (o crossover oferece também uma versão 4x2), atitude impensável na estratégia da marca há alguns anos. Mas este texto não deveria falar do Outlander? É que, para desespero dos fãs mais puristas da marca, essa fórmula passa a ser aplicada também no Outlander, cuja versão de entrada agora é vendida com motor de 2 litros e tração 4x2, no lugar da antiga versão 2.4 4x4.
Assim como o visual, que ganhou feições de Lancer no fim de 2009, o preço não mudou. Como o Outlander perdeu a tração integral e ganhou motor menor, que tem tributação mais baixa, a Mitsubishi pôde ser mais generosa na lista de itens de série, que agora conta com teto solar, bancos de couro com regulagem elétrica, seis airbags, sensores de faróis e de chuva e borboletas de troca de marcha no volante. "Nas pesquisas, os potenciais clientes de um Outlander 4x2 disseram que abririam mão de um motor um pouco mais potente por esses itens de conforto", diz Wilson de Andrade, gerente de estratégia comercial da Mitsubishi. "O essencial é ter um carro completo, com uma forte imagem 4x4. E isso nós construímos ao longo dos anos."
O motor é o mesmo 2.0 do ASX de 160 cv, com o qual ainda compartilha a plataforma - em relação ao antigo 2.4, perdeu só 10 cv. Como ficou 70 kg mais leve com a retirada do 4x4, sua relação peso/potência ficou quase inalterada (de 9,2 para 9,3 kg/cv).
Nosso contato com o carro foi por poucas horas, mas suficiente para notar que a perda de torque (de 22,6 para 20,1 mkgf) foi a que mais se fez sentir. O câmbio CVT tem funcionamento suave e eficiente para o dia a dia na cidade, mas não ajuda quando o motor é muito solicitado, como em uma ultrapassagem. Na hora do aperto, é aconselhável apelar para a redução nas borboletas ou na alavanca do console central. O escalonamento das seis marchas predefinidas
ajuda a resolver o problema.
VEREDICTO
Opção natural para quem era fã da Mitsubishi e jamais acionou um 4x4, mas quer um modelo maior que o AsX.
Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V
Cilindrada: 1998 cm3
Potência: 160 cv
Torque: 20,1 mkgf
Câmbio: cVt com 6 marchas predefinidas, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 466 cm; largura, 180 cm; altura, 168 cm; entre-eixos, 267 cm
Peso: 1490 kg
Equipamentos: teto solar elétrico, bancos de couro com regulagem elétrica, 6 airbags, ABS, sensor de chuva, faróis com acendimento automático
Cilindrada: 1998 cm3
Potência: 160 cv
Torque: 20,1 mkgf
Câmbio: cVt com 6 marchas predefinidas, tração dianteira
Dimensões: comprimento, 466 cm; largura, 180 cm; altura, 168 cm; entre-eixos, 267 cm
Peso: 1490 kg
Equipamentos: teto solar elétrico, bancos de couro com regulagem elétrica, 6 airbags, ABS, sensor de chuva, faróis com acendimento automático
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